Este espaço é um espelho sobre o pulsar da minha contribuição ideológica enquanto cidadão activo empenhado em desenvolver o meio ao meu redor. Espero colher e partilhar a minha humilde opinião sobre temas de interesse comum
23 de Julho de 2012

Foi realizada à palestra sobre "Juventude a Nova Onda para a Mudança", no âmbito da celebração do dia Internacional da Hidrografia, celebrado a 22 de Junho. O evento teve o lema: Cooperação Hidrográfica Internacional - Apoiando uma Navegação Segura.

A efeméride foi organizada pelo Instituto Nacional de Hidrografia Nacional (INAHINA) filiada à Organização Internacional da hidrografia, organismo que Moçambique é membro através da Comissão Internacional da Hidrografia da África Austral e Ilhas.

O objectivo da palestra, foi de discutir o papel dos jovens no processo actual de desenvolvimento, com ênfase na actividade de empreendedorismo, sendo esta uma das soluções estratégicas para o auto-emprego, criação e distribuição de riqueza.

A apresentação do tema esteve estruturada em duas partes, sendo a primeira reservada a um enquadramento geral do assunto, apreciação às diversas gerações de jovens no processo histórico moçambicano, tendo em conta os desafios (constrangimentos) e objectivos que este segmento pretende alcançar para minorar as suas preocupações melhorando assim o seu nível de satisfação. A segunda parte virada a apresentação de possíveis soluções, com foco ao empreendedorismo, como uma opção estratégica para o aumento de competitividade do sector empresarial  e desenvolvimento sustentável e integrado.

O empreendedorimo, visto como um recurso a escassez de emprego, é um alicerce fundamental para o fomento ao progresso. A sua vocação produtiva, capitaliza a capacidade local de produçao, um dos grandes constrangimentos ao desenvolvimento, e contraria a situação económica típica de país exportador de insumos brutos e importador de produtos acabados.

A palestra foi proferida pelo Docente, Investigador e Consultor de Gestão MScBA António Sendi, no âmbito de divulgação dos resultados de pesquisa individual que tem levado a cabo em temas como sociedade e conhecimento, gestão de conhecimento, juventude e desenvolvimento, inovação e desenvolvimento, Parcerias Público-privado, entre outros.

Cidadaoatento

publicado por Cidadão Atento às 13:23
O papel do jovem no actual processo de desenvolvimento reveste-se de grande importância. Muitas vezes tenta-se trespassar a responsabilidade a entidades superiores, o que pode ser errado. Pois é o indivíduo com todas as dificuldades que decorrem deste processo o centro e o próprio agente do desenvolvimento.
Existem obstáculos de variada ordem, mas tais impedimentos não podem ser um entrave e uma desculpa necessária para que os mesmos sejam então derrubados.
A vida em si, é um desafio, por um isso vamos continuar a desafia-la.

Um bem haja cidadão atento
KXAVIER a 23 de Agosto de 2012 às 15:18
O jovem é por natureza empreendedor, sendo ele dotado de capacidades naturais e distintas, considera-se que ele possui assim recurso próprios adequados para desenvolver qualquer actividade com vista a sua sobrevivência. O que falta é coragem, diante de tantas adversidades.

O desafio é transformar essas competências próprias em actividades geradoras de rendimento e emprego, veículos de promoção de um sector produtivo forte e competitivo. Joga a favor dos jovens o facto de o país ser jovem, em vias de desenvolvimento e portanto possuir um mercado vasto por explorar e com necessidades por satisfazer.

Entretanto, o emprego e aproveitamento pleno dessas oportunidades carece de um mapeamento de necessidades e identificação de competências necessárias por parte das PME’s e/ou pessoas particulares com tais qualificações. Resultaria numa matriz (reportório) de actividades por desenvolver com indicação clara das necessidades (oportunidades) e respectiva afectação de recursos ou competências críticas requeridas. Esse instrumento seria semelhante a uma base de dados, gerida por uma instituição autónoma criada para o efeito.

É verdade que este processo não é simples como retratado, exige cultura de trabalho, valores morais e éticos, transparência, vontade, comprometimento e isenção, do que resultaria um ordenamento regulamentar específico que estabeleça as formas de funcionamento, critérios transparentes de aderência e mecanismos de monitoria e controle de desempenho, garantido.

O desafio para o empreendedorismo é tarefa de todos, não somente dos jovens os ditos empreendedores. O sintomático défice de produtos e serviços para suprir diversas necessidades crescentes a escala nacional constitui preocupação não só dos empreendedores como também de todo os elementos que compõem a cadeia de valor das actividades produtivas. A disrupção gera desequilíbrios que acentuam a nossa baixa capacidade de resposta interna aos problemas mais elementares.

Obrigado Katya pelo seu comentário que enriquece o debate, e incentiva os jovens empreendedores a darem a sua contribuição neste processo.

Cumprimentos
Cidadaoatento
De facto e como referiu e bem, passo a citar “…O que falta é coragem, diante de tantas adversidades.”
Diante disto são várias as questões que podemos levantar: Estaremos preparados para tais desafios? Que meios e mecanismos podem ser usados para combater tantas adversidades? Como identificar tais competências? Como transformar a força de vontade em actividades capazes de gerar rendimento? As questões são infinitas….

Não existem respostas conclusivas, mas poderão existir mecanismos de por em práticas todas essas ideias. Acredito que um veículo importante para difusão destas deias é o debate e a reflexão sobre estas questões. Pois as dúvidas e opiniões de cada um de nós podem ter um contributo imensurável.


Continue a partilhar as suas ideias e reflexões que agradecemos…
KXAVIER a 23 de Agosto de 2012 às 19:21
Concordo contigo, todas as questões prementes e que dizem respeito aos jovens induzem a debate, onde o próprio jovem seria elemento central e não secundário ou convidado. Espera-se que tais espaços sejam plataformas de troca de ideias de forma construtiva e inclusiva, aproveitando a disponibilidade e abertura para debate, todas as partes saem a ganhar.

O debate seria o veículo previlegiado de edificação de um corpo de conhecimento, como ferramenta de consulta sobre a gestão do conhecimento. Mais sobre este tema, abordo com maior profundidade em outro tema para debate.

Khanimambo Katya!
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